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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Parques de Estacionamentos Alternativos para Edifícios

Como todos sabemos, o espaço é cada vez mais um "bem em vias de extinção" no interior das grandes cidades, e como tal, é preciso começar a desenvolver alternativas que possam colmatar esse facto.

No outro dia recebi um email que continha um vídeo que achei super interessante, pois apresenta uma ideia, que quanto a mim, terá muito potencial e que poderá vir a resolver os problemas de estacionamento das grandes metrópoles, contribuindo acima de tudo, para o fim do estacionamento ilegal e desenfreado que muitas vezes acontece nas nossas cidades.

Eu acho que vale a pena ver até ao fim... Vejam o vídeo seguinte:

http://www.woehr.de/de/projekte/madrid_m710/index.htm

O futuro está ai!

Ps: Lembrem-se do seguinte... O transporte individual nunca deixará de existir, pois o ser humano gosta e gostará sempre de ter o seu "veículo de transporte", como tal, temos de começar a pensar em alternativas para estacionar os nossos veículos, quer sejam movidos a combustível, gás, electricidade, energia solar ou outras energias alternativas...

Até breve.

Miguel Mendes

4 comentários:

  1. Vou abrir a discussão... esse sistema é identico ao que se pratica no parque das portas do Sol - EMEL?
    http://www.emel.pt/pt/estacionamento/parques/Portas_Sol.html

    ;)

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  2. Olá amigo Angel!

    Muito obrigado pela dica! Fico extremamente contente por saber que nós por cá já temos o sistema de que falava.
    O sistema é realmente idêntico e a reportagem da SIC está muito bem organizada, pois explica como funciona o sistema, fala da segurança de todo o processo e ainda fala de preços para utilizadores regulares e pontuais.

    Acima de tudo passamos a poder estacionar "sem riscos" inesperados nos nossos carros!

    Cidades Portuguesas, vamos adoptar esta tecnologia já! Os cidadãos precisam dela!

    Volto a deixar o link da reportagem realizada pela SIC sobre o “Parque de estacionamento robotizado do Largo das Portas do Sol em Lisboa” para poderem dar uma vista de olhos:

    http://www.emel.pt/pt/estacionamento/parques/Portas_Sol.html

    Um abraço

    Miguel Mendes

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  3. lá primo!

    Lembro-me de ver uma reportagem há alguns anos com um edifício que já tinha esse sistema implementado.

    Quanto á massificação desta solução, do meu ponto de vista totalmente leigo, chego á conclusão de que ela é impossível e será sempre usada em situações pontuais.

    Isso porque tenho a certeza que os custos de manutenção e operativos devem de ser elevados. As pessoas já se queixam do preço dos parquímetros e dos estacionamentos públicos tradicionais.

    Tendo em conta que esses tem custos fixos bastantes baixos, imagino apenas o valor de um estacionamento que requeira tanta componente mecânica.

    Em 2º lugar, acho que é pouco prático. Convenhamos que ao fim do emprego, se estiverem 50 funcionários a sair á mesma hora, deve ser irritante esperar tanto tempo para sair. Mais do que isso, se quisermos apenas ir buscar a carteira que deixamos no carro então...

    E se houver uma avaria dos "empilhadores"... Se faltar a luz...

    Há um sem número de problemas a ter em conta. Por isso penso que será útil e adequado a certas circunstâncias mas não deverá ser utilizado muito frequentemente...

    Acerca do problema de estacionamento nas cidades, essa não será nunca uma solução.

    Digo isso porque essa problemática põe-se sobretudo nos cascos antigos das cidades Portuguesas. Vastas áreas densamente percorridas quase sempre compostas por prédios antigos e inaptos para receber este sistemas. Mesmo os que o podem a nível estrutural exigiriam custos astronómicos para a sua implementação.

    As zonas mais recentes já tem um melhor nível de planeamento. Ruas mais largas, prédios com estacionamento privativo, zonas reservadas para esse propósito etc.

    Aqui em Guimarães, po ex., muito sofremos com esse problema. Apesar de haver estacionamento mais do que suficiente em todo o lado, quando se chega á zona histórica da cidade em dias-horas de mais afluência é quase impossível encontrar um só lugar e a confusão é reinante. Não será necessário referir que isso prejudica gravemente a imagem medieval que a cidade pretende dar aos seus visitantes.

    Assim, com a realização da Capital Europeia da Cultura, aproveitou-se para quase erradicar o transito das zonas históricas mais famosas. Aliás, essa filosofia vem na continuidade da re-organização necessária para a candidatura a Património Mundial.

    Apenas haverá uma via mínima não feita para permitir a fluidez mas precisamente o contrário. O objectivo será AFASTAR as pessoas sem contudo eliminar totalmente vias necessárias para emergências e para a vida dos comerciantes.

    Desta forma, as pessoas terão de estacionar Á VOLTA do centro histórico onde há bastante estacionamento. Esses serão aumentados no decorrer das obras.

    Guimarães é um exemplo válido para 90% das cidades Portuguesas. Apenas as zonas urbanas de Lisboa e Porto, por serem muito mais extensas, não podem considerar esta opção.

    No fundo, passa por re-educar as pessoas. Vai haver um novo modo de vida na cidade onde as pessoas terão de andar a pé. Há desvantagens para idosos e no Inverno mas, na maioria dos casos, ganha o ordenamento, quem vive na cidade, os visitantes e sobe a qualidade de vida.

    Fica aqui o link do projecto que fala uns largos minutos sobre o transito, estacionamento e as soluções empregues numa cidade tão difícil de trabalhar pelo enorme valor patrimonial que existe quase em todo o lado:

    http://videos.sapo.pt/mmmuvyeZAiwH6f3yYWR7

    Reforço sobretudo que a resolução do problema do estacionamento irá passar na maior parte da cidade pela mudança de hábitos. Nas grandes cidades, será através da melhoria efectiva de sistemas de transporte públicos. Em Paris, por ex. nem sequer 40% das pessoas tem carro. Não precisam...

    E em Lisboa - Porto?

    Finalmente, quanto aos futuros carros, acho que ainda é cedo para estudar profundamente as alternativas porque nem sequer sabemos quais os modelos energéticos que vão vingar. Só sabendo quais os sistemas que vão prevalecer por serem mais rentáveis e eficientes, é que poderemos adaptar as cidades da melhor forma.

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  4. Concordo com muita coisa k o teu primo disse xP
    Mas ha muita coisa que parece ser desmotivante do ponto de vista da engenharia, que é o facto de "ser uma boa soluçao, mas nao pratica"
    É verdade que tem inumeros contras, e alguns poucos prós, mas esses prós poderiam vir a ser bastante efectivos...
    Um sistema destes poderia ser adoptado para stands de automoveis, pro exemplo, daki a uns anos, em que vao rebentar o numero de veiculos de nova tecnologia à venda...
    É apenas um exemplo...

    Quanto à existencia do sistema, tenho quase a certeza que já tinha ouvido um engenheiro numa aula minha dizer que já existiu um silo do genero desse sistema (ascentente em coluna, radial) no MARQUES DE POMBAL (?! parece-me esquisito) e que já tinham desactivado o sistema pk "nao rendia"...

    Não sei, eu gosto da ideia, sempre apoiei este sistema...
    Mas sim... eu se fosse boss de alguma empresa, nao invistiria para já no sistema, a nao ser k fosse o boss da autoeuropa ou assim...

    Continua mano,
    TOMA MUITO INTERESSANTE!!

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